sábado, 9 de junho de 2012

Troca de gases em seres multicelulares

A vida aeróbia condicionou a necessidade de um fluxo constante de oxigenio para as células e de uma remoção eficiente do dioxido de carbono formado durante a respiração.
Nos seres unicelulares as trocas gasosas com o meio efectuam-se diretamente através da menbrana celular. Nos seres vivos multicelulares o modo como se efectuam as trocas gasosas depende da complexidade dos organismos e do respectivo habitat.

Nas plantas não existem orgaõs especializados nas trocas gasosas, sendo estas trocas controladas ao nivel dos estomas.

Nos animais,existe um conjunto de estruturas que constituem o sistema respiratório, do qual fazem parte superficies especializadas nas trocas gasosas entre o meio, designadas por superficies respiratórias






Respiração Celular

Transporte nos Animais

Os animais também possuem sistema circulatório, mas ao contrário das plantas, o seu fluido circulatante é denominado sangue .
Num sistema circulatorio (nos animais) é necessário existir:
  • um fluido circulante, como o sangue;
  • um orgão pupolsor do sangue, geralmente o coração; 
  • um sistema de vasos e espaços por onde o sangue circula  

Existem diferentes tipos de sistemas circulatórios:



 Os fluidos circulantes podem ser:

Transporte nas Plantas


terça-feira, 15 de maio de 2012

A Quimiossintese

A quimiossíntese é a produção de matéria organica através da oxidação  de substâncias minerais, sem recorrer à luz solar.
A quimiossíntese divide-se em duas etapas:
  1. A formação do NADPH e de ATP, usando a energia fornecida por determinadas reações químicas de oxirredução que ocorrem no meio;
  2. A segunda fase é igual à fase quimica da fotossíntese: redução de dióxido de carbono, o que conduz à síntese de substâncias orgânicas, ou seja, o Ciclo de Calvin
A quimiossintese é praticada principlamente por bactérias. Este processo ajadeuda a explica como é possivel certos seres vivos são capazes de sobreviver a milhares de metros de profundidade onde não chega a radiação solar.










Observação de pigmentos fotossintéticos

Tema/ Teoria
Quais os pigmentos existentes nos cloroplastos?
Resumo
A fotossíntese é um processo de obtenção de energia que requer a luz solar e é realizada pelos seres fotoautotroficos.
Os cloroplastos são constituintes de algumas células e são o organito responsável pela realização da fotossíntese nas plantas.
A fotossíntese é assegurada pelos pigmentos fotossintéticos, presentes nos cloroplastos, são moléculas capazes de absorver radiações luminosas.
Durante esta experiencia, recolhemos algumas folhas de arvores que depois de trituradas e filtradas conseguimos obter uma solução de clorofila bruta, onde foi-nos possível observar os pigmentos fotossintéticos existentes naquela planta. De seguida, usamos um espectrofotómetro para avaliar a
Palavras-chave:
·       Cloroplasto
·       Fotossíntese
·       Pigmentos fotossintéticos
·       Clorofila
·       Estroma
·       Tilacoide
·       Luz Solar
·       Comprimento de onda
·       Espectrofotómetro
Observação/ ResultadoNa primeira fase observamos os pigmentos fotossintéticos existentes na clorofila bruta:


Pigmento fotossintético
Comprimento de onda
Absorvancia
Transmitancia
Clorofila a
445 nm
1.999
1.0
Clorofila b
440 nm
1800
1.6
Xantofilas
500 nm
0.76
17.4




Discussão dos Resultados:
·       Procedimento (observação dos pigmentos)

1.     Um elemento de cada grupo foi até ao exterior recolher algumas folhas de uma planta qualquer
2.     Depois da recolha, cortou-se as folhas em porções mais pequenas e colocou-se num gobelé, adicionando 75 ml de álcool
3.     Posteriormente, utilizou-se uma varinha mágica para a preparação ficar um pouco mais homogénea
4.     Colocou-se a solução no suporte universal a filtrar com a ajuda de um tecido
5.     Depois de obter o filtrado, procedeu-se a outra filtração, desta vez com recurso a um filtro de pregas.
6.     Depois da obtenção da solução mais homogénea, colocamos parte dela numa caixa de petri, com um filtro dobrado na vertical desta. Fizemos as devidas observações
7.     Arrumamos e lavamos o material

Depois da observação da cromatografia da clorofila bruta identificou-se, com base nas cores observadas que os pigmentos fotossintéticos presentes era a clorofila a, a clorofila b e as xantofilas

Procedimento (Observação dos comprimentos de onda no espectrofotómetro)
1.     Colocou-se 5ml de clorofila bruta num tubo de ensaio, e a mesma quantidade de álcool noutro
2.     Seguiu-se o protocolo de como utilizar o espectrofotómetro e mediu-se a absorvancia de cada tipo de pigmento que se observou na fase anterior.

Conclusão
·        Depois da observação da cromatografia da clorofila bruta identificou-se, com base nas cores observadas que os pigmentos fotossintéticos presentes era a clorofila a, a clorofila b e as xantofilas.
·        Os pigmentos fotossintéticos são essenciais para a fase fotoquímica da fotossíntese pois são eles que captam a energia luminosa e a transformam em energia quimica

Nutrição Autotrófica

Quanto á forma de obtenção de “alimento” os seres vivos podem ser autotróficos, que conseguem produzir a sua própria matéria orgânica, ou heterotróficos, que obtém a sua matéria orgânica direta ou indiretamente a partir de outros seres vivos.
Os seres autotróficos podem ser fotoautrótroficos ou quimioautotróficos.
Seres fotoautrotróficos- seres vivos que obtém a sua matéria orgânica a partir da realização da fotossíntese onde são sintetizados compostos orgânicos, usando como fonte de energia a luz solar e o CO2 como fonte de carbono
Seres quimioautótroficos- Processo através do qual alguns seres vivos conseguem produzir a sua própria matéria orgânica, usando para o efeito a energia que obtêm resultante da oxidação de substâncias inorgânicas. Como fonte de carbono estes seres vivos utilizam o CO2.

Digestão nos seres vivos heterotróficos

Nos seres heterotróficos, desde os unicelulares até aos mais complexos, os alimentos que possuem moléculas complexas, sofrem um conjunto de processos de tal modo que os constituintes desses alimentos sejam simplificados e posteriormente aproveitados a nível celular
Nos seres vivos mais simples, principalmente os unicelulares, ocorre a digestão intracelular:

Ingestão: O nutriente entra na célula através de um processo de endocitose, originando uma vesicula.

Posteriormente, esta vesicula funde-se com um lisossoma (originário do complexo de Golgi) originando um vacúolo digestivo, começando assim o processo de digestão graças ás enzimas digestivas presentes nos lisossomas.

Após a digestão, ocorre a assimilação dos nutrientes por parte da célula.
O que a célula não utiliza, a célula expulsa por exocitose, ocorrendo a egestão.   







Nos seres vivos pluricelulares, os mais complexos pode ocorrer a digestão extracelular
















domingo, 25 de março de 2012

Alguns transportes menbranares

MEDIADOS

Transporte activo:





Transportes membranares efectuados contra o gradiente de concentração, e por isso implica gastos energéticos (ATP), feito a partir de proteínas especificas.



Difusão Facilitada:


Transporte de iões ou moléculas de maiores dimensões através de proteínas especificas chamadas permeases , a favor do gradiente de concentração, logo sem gastos de energia (ATP).








NÃO MEDIADOS


Difusão simples:


Na difusão simples os solutos movimentam-se do meio onde a sua concentração é mais elevada (hipertónico) para o meio onde a sua concentração é mais baixa (hipotónico),ou seja, a favor do gradiente de concentração, logo não existem gastos de energia (ATP).






Osmose:



Transporte de água de meios onde a concentração de solutos é baixa (meios hipotónicos) para meios onde a concentração de solutos é elevada (meios hipertónicos), ou seja a favor do gradiente de concentraçao, sem gas
TRANSPORTES EM MASSA:


Endocitose: transportes de ioes e moleculas de "grandes dimensões" de fora para dentro da celula

Exocitose: transportes de ioes e moleculas de "grandes dimensões" de dentro para fora da celula





quarta-feira, 21 de março de 2012

Transportes Menbranares

O transporte de substâncias através da membrana plasmática deve-se essencialmente à: dimensão, carga eléctrica do composto, e solubilidade do composto.
Assim, surgem diferentes tipos de transporte de acordo com estas propriedades





  1. transporte mediado- os transportes ocorrem com a intervenção de proteínas especificas, chamadas de permeases

  2. transporte não mediado- os transportes ocorrem naturalmente através da membrana sem a intervenção de proteínas especificas

  3. ransportes em massa- ocorrem através de invaginaçoes na membrana




A menbrana celular

A membrana celular constitui um importante elemento de controlo das substâncias que se movimentam do meio interno para o meio externo e vice-versa.
O modelo actualmente aceito para esta membrana é chamado de Modelo do mosaico fluido:





Neste modelo, e como o nome indica, os diferentes constituintes da membrana podem movimentar-se.



A membrana é constituída principalmente por fosfolipidos. Os fosfolipidos são moléculas anfipáticas, ou seja, moléculas com uma cabeça polar, que é hidrofilia (aproxima-se da agua) e uma cauda apolar, hidrofobica (afasta-se da agua). Devido a esta caracteristicas e como os meios intra e extracelulares são aquosas, os fosfolipidos distribuem-se de acordo com a sua relação com a agua, formando uma bicamada fosfolipidica, onde existem também proteínas que podem ser extrínsecas se estiverem na parte periférica da bicamada e podem ser intrínsecas se estiverem integradas na bicamada, como mostra a figura





Ácidos Nucleicos

Os ácidos nucleicos podem ser de dois tipos: DNA e RNA


segunda-feira, 12 de março de 2012

segunda-feira, 5 de março de 2012

Relatório de observação de diferentes tipos de celulas ao microscopio optico

Tema/Teoria:


A célula:s eucarioticas vegetais e seus constituintes.

Resumo:


A célula é a base da vida, podendo os seres vivos serem constituídos por uma célula (seres unicelulares) ou por várias células (seres pluricelulares). Existem células procarioticas e eucarioticas, sendo que estas podem ser vegetais ou animais. Nesta actividade, utilizamos diferentes corantes para observar uma célula eucariotica vegetal, a epiderme da fase côncava do bolbo da cebola( nome cientifico: Allium cepa).




Utilizamos os corantes azul metileno e vermelho neutro nas primeiras duas preparações temporárias, utilizando a técnica da imersão, e na terceira utilizamos o soluto de Iugol, com a técnica da irrigação .



Em todas as observações vimos basicamente o mesmo, citoplasma, membrana celular, parede celular e núcleo da célula, embora de tonalidades diferentes.



Palavras-chave: Célula, Célula eucariotica, C. E. Vegetal, Núcleo





observações e resultados











Discussão dos resultados:
observamos que:






  • em todas as preparações conseguimos distinguir sem dificuldade os diferentes constituintes da célula eucariotica vegetal, citoplasma, membrana celular, parede celular e núcleo;



  • observamos basicamente o mesmo em todas as preparações temporárias, mas com diferentes tonalidades, resultantes dos diferentes corantes utilizados;


As células que observamos são células eucarioticas vegetais, pois pertencem á cebola que é um organismo vegetal.

Nesta experiência, utilizamos a técnica da coloração vital, que engloba a técnica da irrigação e a técnica da imersão.
A técnica da imersão consiste na imersão do tecido a ser observado num corante. Por exemplo, utilizamos esta técnica na preparação 1, com a emersão de uma amostra de cebola no corante azul metileno.
A técnica da irrigação consiste em colocar um meio aquoso junto da célula, para ela não morrer e colocar uma lamela por cima. Posteriormente, colocamos um papel de limpeza junto a um dos extremos da lamela e no outro extremo colocamos uma gota de soluto de Iugol e desta forma transporta-se o corante para junto do objecto
a observar.

sábado, 3 de março de 2012

Preparações temporárias

As preparações que observamos no microscópio podem ser definitivas ou temporárias.


As mais utilizadas nos laboratórios de Biologia do 10º ano são as preparações temporárias, que permitem permitem fazer a observação de células no seu meio normal de vida: água salgada, água doce, soro fisiológico ou plasma sanguíneo. As desvantagens da utilização destas preparações são que passado algum tempo, pode ocorrer a evaporação do meio aquoso e a morte da célula torna-se inevitável.

As preparações temporárias são constituídas por:

Lâmina de vidro – placa de vidro onde é colocado o material que será observado;
Lamela - mais fina e pequena que a lâmina e com forma quadrada que é colocada sobre a lâmina e cobre o objecto;
Meio de Montagem - pode ser água, corante ou soro fisiológico e é onde deve estar imerso o objecto;
Objecto – material que se pretende observar no microscópio. Encontra-se entre a lâmina e a lamela.



A célula

A célula é a mais pequena massa de matéria viva, capaz de viver como um organismo livre(unicelular)ou associar se com outras células para formar organismos multicelulares. A célula é a unidade básica da vida.
Todas as células possuem membrana plasmática, citoplasma e material genético (DNA)
Contudo, existem diferentes tipos de células, as eucarioticas ou prócarioticas, baseadas no grau de organização estrutural:











O microscópio optico composto

O microscópio óptico composto (M.O.C.) é um instrumento usado para ampliar,
com uma série de lentes, estruturas pequenas impossíveis de visualizar a olho nu.
O M.O.C. é constituído por uma componente mecânica que suporta/estabiliza e
permite controlar uma componente óptica que amplia as imagens. Cada parte engloba uma
série de componentes constituintes do microscópio.



Parte mecânica:


• Pé ou Base – suporta o microscópio, assegurando a sua estabilidade.


• Braço ou Coluna – peça fixa à base, na qual estão aplicadas todas as
outras partes constituintes do microscópio.

• Tubo ou Canhão – cilindro que suporta os sistemas de lentes,
localizando-se na extremidade superior a ocular e na inferior o revólver
com objectivas.


• Platina – peça circular, quadrada ou rectangular, paralela à base, onde
se coloca a preparação a observar, possuindo no centro um orifício
circular ou alongado que possibilita a passagem dos raios luminosos
concentrados pelo condensador. Apresenta geralmente 2 pinças
destinadas a imobilizar as preparações.


• Parafuso Macrométrico – engrenagem cuja rotação é responsável por
movimentos verticais da platina, rápidos e de grande amplitude. Permite
afastar ou aproximar a platina das objectivas rapidamente. É indispensável
para fazer a focagem.

•Parafuso Micrométrico – Afasta ou aproxima a platina das objectivas ao
imprimir-lhe movimentos de amplitude muito reduzida, completando a
focagem. Permite explorar a profundidade de campo do microscópio.


• Revólver – disco adaptado à zona inferior do tubo, que suporta duas a
quatro objectivas de diferentes ampliações: por rotação é possível trocar
rápida e comodamente de objectiva.



Parte óptica:
• Sistema de Oculares e Sistema de Objectivas – o conjunto de
lentes que permitem a ampliação do objecto. A ampliação total dada
pelo microscópio é igual ao produto da ampliação da objectiva pela
ampliação da ocular.


• Ocular- capta a imagem ampliada pela objectiva, ampliando-a,
através do seu sistema de lentes e permite a sua
observação pelo olho humano.


• Objectivas- Ampliam a imagem do objecto a ser observado,
através do sistema de e lentes que a compõem.


• Fonte Luminosa – existem vários tipos de fontes luminosas,
podendo ser uma lâmpada (iluminação artificial), ou um espelho que
reflicta a luz solar (iluminação natural). Os dois tipos de iluminação tem
virtudes e defeitos, mas destinam-se os dois à iluminação da
preparação, possibilitando assim a sua visualização do que se pretende observar.


• Diafragma – regula a intensidade luminosa no campo visual do
microscópio.


• Condensador – distribui regularmente, no campo visual do
microscópio, a luz que atravessa o diafragma.

Modelos da estrutra interna da Geosfera

A constituição interna do nosso planeta continua inigmatica.


Porem, com a analise de resultados de experiências directas ou indirectas sobre o interior da Geosfera, criaram-se dois modelos que tentam explicar como é constituído internamente o nosso planeta. Esses dois planetas denominam-se denominam-se modelo químico e modelo físico, baseados em factos químicos e físicos, respectivamente.










Sismologia

A sismologia, determina entre outras coisas, o epicentro e o hipocentro de um sismo, local onde o sismo é sentido e local do interior da Terra onde o sismo tem origem, respectivamente.
A sismologia é a ciência que estuda o comportamento das ondas sísmicas que atravessa o globo terrestre, que dá origem aos sismos, um dos fenómenos naturais mais difíceis de prever e dos mais que provocam mais distribuição.
Um sismo ocorre quando um certo material no interior da terra ultrapassa o seu limite de resistência, após ter sofrido pressões. Após a formação da falha, a energia resultante das pressões é libertada sobre a forma de ondas sísmicas, dando origem a um sismo.
As ondas sísmicas podem ser classificadas em ondas profundas, ondas P e S, e ondas superficiais, ondas de Love e de Reylight. As ondas S não se propagam nos meios líquidos.





Os sismos podem ser classificados quando á sua magnitude, escala de Richter, e quanto á sua intensidade, escala de Mercalli.


Podemos ainda determinar o hipocentro (local do interior da terra onde ocorre o sismo) e o epicentro(local á superfície horizontal ao hipocentro onde o sismo é sentido) de um determinado sitio, basta ter 3 centrais com sismogramas para fazer o registo desse mesmo sismo.

sexta-feira, 2 de março de 2012

Vulcanismo e tectónica de placas

O tipo de Vulcanismo está também relacionado com a sua localizaçao nas placas tectónicas. Quanto a esta localização, os vulcões podem ser intraplacas, se se localizarem dentro das placas tectónicas, e interplacas, se se localizarem entre duas placas tectónicas, podendo ficar entre limites convergentes ou divergentes.
Consequentemente, os tipos de actividade vulcanica associados a estes dois tipos de vulcanismo sao diferentes



Vulcanologia

A vulcanologia é a ciência q estuda um dos fenómenos mais espectaculares e por vezes trágicos que existem, os fenómenos de vulcanismo.





O vulcanismo é uma manifestação do geodinamismo interno do nosso planeta e é caracterizado pela emissão de materiais provenientes do interior da Terra, por isso a analise desses materiais constitui um importante método directo do estudo do interior do nosso planeta.